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ExxonMobil deixará operações na Rússia por invasão da Ucrânia

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A ExxonMobil disse nesta terça-feira (1°) que sairá de um grande projeto de petróleo e gás e deixará de investir na Rússia, tornando-se a mais recente empresa de petróleo ocidental a cortar laços com o país após a invasão da Ucrânia.

A petrolífera internacional de energia com sede no Texas afirmou que está “descontinuando as operações” no projeto Sakhalin-1, no extremo leste da Rússia, um dos maiores campos de petróleo e gás operados por estrangeiros no país. A Exxon segue BP, Shell e Equinor, da Noruega, que disseram que vão desfazer participações em projetos e vender grupos de energia apoiados pelo Estado russo depois que Moscou foi atingida por uma enxurrada de sanções ocidentais.

“A ExxonMobil apoia o povo da Ucrânia, que busca defender sua liberdade e determinar seu próprio futuro como nação. Lamentamos a ação militar da Rússia”, disse a empresa em comunicado.

A medida aumentará a pressão sobre o setor de petróleo e gás russo, que se apoiou em investimentos e conhecimentos externos. A Exxon disse que tem mais de mil funcionários no país, onde opera há 25 anos.

A Exxon operou o Sakhalin-1, que produz cerca de 220 mil barris de petróleo por dia, em parceria com a produtora russa estatal Rosneft e empresas da Índia e do Japão.

“Em resposta aos eventos recentes, estamos iniciando o processo de descontinuação das operações e desenvolvendo medidas para sair do empreendimento Sakhalin-1”, disse a empresa.

A Exxon não disse qual seria o impacto financeiro para a empresa. Em registros regulatórios recentes, a empresa divulgou “ativos de longa duração” avaliados em cerca de US$ 4 bilhões na Rússia no final de 2021 (Financial Times, 1/3/22)

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