Os preços do petróleo no mercado internacional registram forte baixa nesta quarta-feira (7), com dados da economia chinesa renovando os temores dos investidores sobre o risco de desaceleração e possível recessão econômica global nos próximos meses.
Os preços do barril do tipo Brent oscilavam em baixa de 4,5% por volta das 14h35, a US$ 88,62 (R$ 462,79), renovando as mínimas desde o final de janeiro, antes da invasão da Ucrânia pela Rússia.
Dados da balança comercial do gigante asiático vieram significativamente abaixo das previsões, com o impacto negativo do aumento da inflação para a demanda no exterior, ao mesmo tempo em que o país voltou a conviver com novas restrições por causa da Covid-19 e com ondas de calor que interromperam a produção.
Os números divulgados nesta quinta mostraram que as importações de petróleo pela China caíram 9,4% em agosto em relação ao ano anterior, com a extensão das restrições de mobilidade por causa da pandemia reduzindo a demanda por combustível.
Em termos consolidados, as importações chinesas cresceram apenas 0,3% em agosto, de 2,3% no mês anterior, e bem abaixo do aumento previsto de 1,1%, mostraram dados oficiais nesta quarta-feira.
Já as exportações aumentaram 7,1% em agosto em relação ao mesmo período do ano anterior, reduzindo o ritmo ante a alta de 18% em julho. Analistas esperavam um crescimento de 12,8%. Tanto as importações quanto as exportações cresceram no ritmo mais lento em quatro meses (Folha de S.Paulo, 8/9/22)