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Brasil deve assumir seu papel de liderança da Agenda Verde Global

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Em sua primeira edição em Nova York, o Brazil Climate Summit deu a largada com o objetivo de reposicionar a imagem do Brasil no âmbito internacional, enfatizando as soluções que o Brasil já tem para a agenda de descarbonização, as quais podem ser inclusive exportadas para o mundo. Conforme relatório da consultoria BCG lançado no evento, um dos grandes potenciais do Brasil está na geração de créditos de carbono. Não por mera coincidência, a pauta era exatamente o tema do painel que reuniu os co-CEOs da Future Carbon, Marina Cançado e Fábio Galindo.

“É super motivador trabalhar em um mercado nessa profunda ebulição. Temos uma mensagem muito positiva e otimista sobre a formação estruturada do mercado de carbono brasileiro. E mais que isso, sobre as oportunidades que ele gera para o nosso país e nossa sociedade. Sonho grande é que um dia a gente possa, como brasileiro, usar o nosso ativo ambiental e de biodiversidade para quitar o nosso passivo social acumulado ao longo da injustiça ao longo de mais de dois séculos. Iniciativa privada e sociedade madura são os grandes guardiões de uma visão de longo prazo de uma verdadeira nação”, afirmou Galindo, durante sua participação em vários momentos do debate. 

Da esquerda para direita, Marina Cançado (Future Carbon Group), Janaina Dallan (Carbon Next), Fábio Galindo (Future Carbon Group), Annie Groth (Biofílica Ambar) e Bruno Aranha (BNDES). Foto divulgação

O painel reuniu ainda Bruno Aranha, do BNDES, Janaina Dallan, da Carbonext, e Annie Groth, da Biofílica Ambipar, ampliando a discussão sobre o mercado de carbono, que hoje tem o potencial de alavancar a economia do Brasil movimentando cerca de US$ 7,5 bilhões a US$ 15 bilhões por ano, segundo relatório recente da consultoria Mckinsey.

A Future Carbon pontuou que os pilares de educação sobre os termos do mercado de carbono, além de sua regulação e a transição que vive no momento – unindo players tradicionais e modernos – são o tripé que está se desenvolvendo coletivamente para colocar o Brasil como protagonista no cenário mundial. Nesse sentido, anunciou em primeira mão a parceria da empresa com o Columbia Global Center e Columbia Climate School para um ciclo de palestras visando aprofundamento no tema, que antecede o lançamento de um curso em conjunto em 2023.

“Seria ótimo se a gente tivesse um botão que aperta para resolver o problema climático global e ao mesmo tempo salvar a Amazônia. Não é bem assim, a vida é um processo de avanços e retrocessos. Mas entre ventos a favor e contra, estamos na direção correta. O mundo fala de segurança climática, energética e alimentar e o Brasil pode ser o grande resolvedor desses desafios”, destacou Galindo, antes de finalizar com um chamado à ação. 

“O que falta para os brasileiros é a coragem, ousadia de saltar no desconhecido, de fazer diferente, de entrar em um novo mercado, buscar uma nova oportunidade de negócio, desenvolver tecnologia. O que falta é essa postura que faz com que tudo se concretize nessa geração em prol das gerações futuras. Esse é o nosso grande desafio e o grande motor, um processo que se concretiza coletivamente” (Assessoria de Comunicação, 16/9/22)

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