Petrogal, Embrapii e Coppe assinaram hoje, 28, contrato para investir R$ 21,3 milhões em um projeto para o desenvolvimento de biocombustíveis para substituir o querosene de aviação no Brasil. A expectativa é que o resultado da pesquisa aponte uma solução de menor impacto ambiental, com a redução das emissões de carbono e outros gases de efeito estufa, informou a Embrapii em nota.
A Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) afirmou em nota que só no ano passado, de acordo com a Associação Internacional do Transporte Aéreo (Iata), a aviação civil foi responsável por 2% de todo o carbono emitido no planeta.
“Além do aspecto sustentável, o novo combustível poderá ser mais barato, reduzindo os custos de operação das companhias aéreas e, consequentemente, das viagens”, explica a Embrapii.
O projeto se soma às iniciativas da Embrapii alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030, como o ODS 12 (Consumo e produção responsáveis) e ODS 7 (Energia limpa e acessível). Atualmente, 67% dos projetos da Embrapii de inovação estão em sintonia com os ODS.
Os recursos aplicados pela Embrapii fazem parte do programa Inova+ BNDES, uma parceria com o banco para apoiar projetos que desenvolvam soluções em novos combustíveis e em outras áreas como bioeconomia florestal, economia circular, transformação digital, saúde, materiais avançados e defesa. A iniciativa atende empresas de todos os portes, incluindo pequenas, médias (PMEs) e startups.
A Embrapii tem contrato de gestão com o governo federal, por meio dos Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação, da Educação, da Saúde e do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Broadcast, 28/3/23)