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Fertilizantes: Mercado se reorganiza diante de escassez de insumos

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A escassez de potássio, fosfato e gás natural, ingredientes para a produção de fertilizantes, está impulsionando ações de fabricantes do setor e estimulando o investimento em países com capacidade produtiva. O aperto na oferta se deve ao fato de Rússia e Belarus produzirem mais de um terço do potássio global e dominarem o mercado de gás natural. Os preços dos fertilizantes à base de potássio dispararam 75% em 2022 e os preços da ureia subiram 60% em um mês.

Desde que a Rússia invadiu a Ucrânia, há um mês, as ações da canadense Nutrien, maior fabricante de fertilizantes do Hemisfério Ocidental, subiram 37%. A empresa tem capacidade de reposição de potássio suficiente para substituir mais de um terço do que está fora do mercado por conta da Rússia e de Belarus, segundo Brian Madden, gerente da consultoria First Avenue Investment Counsel.

A Nutrien tem ainda dois grandes concorrentes no continente: a Mosaic e a CF Industries Holdings. “A CF pode ‘matar’ todo mundo no mercado, porque tem gás natural americano barato”, afirma o analista de produtos químicos e agricultura da Piper Sandler, Charles Neivert. A Arábia Saudita e países vizinhos do Golfo também estão aumentando a produção de fertilizantes nitrogenados de 7% a 9% ao ano (Dow Jones Newswires, 28/3/22)

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