O mercado sucroenergético emitiu 2,19 milhões de Créditos de Descarbonização (CBIOs) em abril, volume 8,9% menor do total registrado em igual mês de 2022, de 2,41 milhões de títulos. Já o preço médio por CBIO subiu 2,1% na comparação com a média de 2023.
O preço médio anual está em R$ 94,91 e o resultado de abril ficou em R$ 96,91. Os dados fazem parte do monitoramento quinzenal do Itaú BBA a partir de informações da Agência Natural do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e da B3.
Até o fim do mês passado, estavam disponíveis no mercado 26,35 milhões de títulos. A meta anual de aquisição de 2022 e 2023 se sobrepôs depois que houve um adiamento no prazo do atendimento dos títulos no ano passado. Assim, o volume de CBIOs disponíveis no mercado é suficiente para o cumprimento do que falta para meta 2022 (29% dos 36,7 milhões de títulos totais) e ainda sobram 15,7 milhões de títulos (41,75% da meta de 2023, de 31,5 milhões de créditos de descarbonização). Do total de créditos disponíveis no mercado, 66% estão em distribuidoras, 30% em produtoras e 4% em partes não obrigadas.
O CBIO é um título ofertado por produtores e importadores de biocombustíveis no âmbito do programa RenovaBio. Cada um equivale a 1 tonelada de carbono que deixou de ser lançada em virtude do uso dos biocombustíveis. Anualmente, distribuidoras têm uma meta compulsória de compra desses créditos para compensar suas emissões (Broadcast, 8/5/23)