As usinas de cana-de-açúcar das regiões Norte e Nordeste moeram 59,71 milhões de toneladas até 30 de junho. Os dados acumulados da safra 2024/25, iniciada em 1º de abril, representam queda de 2,72% ante o processamento de 61,38 milhões de toneladas no igual período da temporada 2022/23, informou a Associação de Produtores de Açúcar, Etanol e Bioenergia (NovaBio) em nota.
A fabricação de açúcar expandiu 3,19%, de 3,35 milhões de toneladas para 3,46 milhões de toneladas. Segundo a NovaBio, a produção de etanol hidratado no período acumulado da safra cresceu 7,23%, de 1,07 bilhão de litros para 1,15 bilhão de litros. Já a fabricação de etanol anidro recuou 15,09%, de 1,25 bilhão de litros para 1,06 bilhão de litros. Assim, a produção total de etanol (anidro e hidratado) nas unidades do Norte e Nordeste está em 2,21 bilhões de litros contra 2,32 bilhões de litros da safra anterior.
Em nota, o presidente-executivo da NovaBio, Renato Cunha afirmou que as razões para a queda “residem, sobretudo, na imprevisibilidade das políticas de precificação dos combustíveis, que não vem obedecendo regras estáveis, o que alija o etanol limpo da competição com produtos de origem fóssil e mineral. É uma situação que necessita de realinhamento o quanto antes” (Broadcast, 17/7/24)