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Renda da elite do agro mais que dobrou nos principais estados do Brasil

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Por Pasquale Augusto

As maiores taxas médias de expansão na renda do 0,01% mais rico foram verificadas em Amazonas, Mato Grosso e Rondônia 

A renda da elite do agro (0,01%) cresceu nominalmente 96% no período de cinco anos quase três vezes mais do que a registrada na base da pirâmide social (33%), de acordo com estudo do Observatório de Política Fiscal da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

A pesquisa busca analisar a concentração de renda no topo da pirâmide social brasileira entre 2017 e 2022, mostrando como cresceram os rendimentos dos mais ricos em cada unidade federada.

Os resultados apontam que, além de ter crescido bem acima da média da população, a renda da elite subiu mais nos estados em que a economia é dominada pelo agronegócio, chegando a uma alta nominal de 204% (ou 131% em valores reais) no Mato Grosso do Sul (MS) no estrato social constituído pelo 0,01% mais rico.

Depois do Mato Grosso do Sul, as maiores taxas médias de expansão na renda do 0,01% mais rico foram verificadas em Amazonas (122% acima da inflação), Mato Grosso (115%) e Rondônia (106%).

O estado em que a elite teve o pior desempenho foi o Ceará (20% em termos nominais ou -9% em valores reais), seguido por Pará (4%) e Rio de Janeiro (12%).

De forma geral. as análises apontam que a concentração de renda no topo cresceu significativamente no período recente, destoando do ocorrido na década anterior. Ao mesmo tempo que indica que o crescimento da renda no topo apresenta fortes diferenças regionais, tendo sido mais pronunciado em estados cuja economia, em geral, é dominada pelo agro (Money Times, 24/1/24)

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