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Raízen: A joia rara para manter o protagonismo e crescer nos próximos anos

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Por Pasquale Augusto

Uma nova planta de etanol da empresa deve começar a operar já em 2024, com capacidade para 82 milhões de toneladas 

O Agro Times falou com Phillipe Casale, head de Relações com Investidores da Raízen (RAIZ4), sobre o ano de 2023, assim como perspectivas e projeções da empresa para 2024.

Durante a entrevista, quando perguntado sobre o que os investidores podem esperar para as ações em 2024, Casale citou o principal ativo da Raízen hoje no mercado.

“A companhia se encontra em um ciclo de investimentos bastante intenso, principalmente em renováveis. O nosso etanol de segunda geração (E2G) é um projeto que nos enche de orgulho e deveria encher o Brasil de orgulho. Somos a única empresa que tem uma produção na escala que temos hoje, com uma perspectiva de crescimento muito grande”, analisa.

“Estamos vendo uma forte recuperação da produtividade nos últimos anos, fruto da nossa gestão aplicado ao campo, com melhora do processo de plantio e de trato da cana-de-açúcar. Temos visto na parte de distribuição de combustíveis uma melhora no ambiente de negócios. No curto e médio prazo, o cenário deve ser mais propício para o setor de distribuição de combustíveis, recompondo uma rentabilidade que seja sustentável e favorável. No longo prazo, temos um projeto muito consistente com o E2G, mas também outras fontes de investimento em energia limpa e renovável”, completa.

As usinas da Raízen

A Raízen conta com duas plantas de E2G prontas, com uma delas já em operação no estado de São Paulo desde 2015 e a outra que deve começar a operar no ano que vem. Vale lembrar que a produção do biocombustível não compete com a produção de alimentos.

Assim, fora as duas plantas, a empresa conta com planos bem avançados para a construção de mais de quatro novas plantas de E2G, e expectativa para mais de 20 unidades no futuro.

“Isso mostra o protagonismo da Raízen, do Brasil e do etanol. O biocombustível conta com uma infinidade de utilidades. Assim, a planta piloto (Costa Pinto) está em operação desde 2015, e concluímos a construção da segunda planta  (Bonfim), que é mais que o dobro da primeira e já é a maior do mundo, com capacidade para produção de 82 milhões de toneladas, com a operação sendo iniciada em 2024”, finaliza (Money Times, 23/12/23)

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