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Ligado ao Renovabio, Pietro Mendes é cotado para Secretaria do MME

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Ligado ao Renovabio, Pietro Mendes é cotado para Secretaria do MME PIETRO MENDES – Foto Geraldo Magela Agência Senado O ex-secretário adjunto de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis e ex-diretor de Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia (MME) no governo Bolsonaro, Pietro Mendes, deve assumir a Secretaria de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (SPG) da pasta. A escolha foi feita pelo ministro Alexandre Silveira. Fontes que acompanham as tratativas informaram ao Broadcast Agro que a expectativa é que Mendes seja nomeado até o fim do mês.

Pelo menos cinco representantes do setor de biocombustíveis e de distribuidoras ouvidos pela reportagem afirmaram ter ciência da escolha de Mendes para o cargo. O nome é bem recebido pelo setor, especialmente, pela atuação no RenovaBio – Política Nacional de Bicombustíveis. “Ele foi muito positivo para o biodiesel em reuniões com o governo passado.

Foi firme. É um bom nome”, disse uma fonte do setor. “Agora, vamos ver se a Casa Civil libera porque parece que estão lentos avaliando nome a nome”, acrescentou.

A SPG é a secretaria que articula com o Ministério da Agricultura as políticas de mandato de biodiesel, Créditos de Descarbonização (CBios) e também trata de projetos de maior competitividade dos biocombustíveis, como o estímulo ao RenovaBio.

“Pietro Mendes é uma pessoa que já esteve em missões no Ministério, que tem ampla aceitação do mercado e trânsito político amplo”, afirmou outro articulador do setor. “O ministro (Alexandre Silveira) está tendo dificuldade de compor a sua equipe, mas este é um dos nomes mais prováveis e possíveis”, completou.

Mendes é servidor de carreira da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), onde atuou na estruturação e implementação do RenovaBio, de 2006 a 2020. Em 2020, passou a ser diretor de biocombustíveis no MME e no ano passado foi promovido a secretário adjunto de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis.

Ele foi exonerado do cargo em junho de 2022 pelo então ministro da pasta, Adolfo Sachsida, após afirmar publicamente que a desoneração de impostos sobre combustíveis fósseis era uma ameaça à competitividade da indústria de etanol e ter defendido a PEC dos Biocombustíveis como medida estruturante.

Procurado, Mendes não respondeu ao pedido de comentário até o momento desta publicação (Broadcast, 26/1/23)

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