A Uisa, biorrefinaria do Mato Grosso, realizou de uma só vez dois Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs), e já distribuídos (CVM 476) para cinco investidores.
A duas séries sêniores da usina, com unidade em Nova Olímpia – e dona de 40 mil hectares de cana-de-açúcar -, somam R$ 344,7 milhões, com ambas indexadas pelo Certificado de Depósito Interbancário (CDI).
A operações foram estruturadas pela securitizadora VERT e o Fundo de Investimentos Kinea é o investidor majoritário nas duas emissões.
José Fernando Mazuca Filho, presidente da empresa, Fernanda Mello, sócia da VERT, advertem que os CRAs contam com um “fundo de reserva” para dar suporte garantidor ao pagamento de juros trimestrais. A carência é de 27 meses.
O lastro estabelecido é o de Certificados de Direitos Creditórios do Agronegócio (CDCAs) e estão ancorados em contratos de compra e venda de cana entre a usina e seus fornecedores.
Esses recursos vão permitir a adequação da estrutura de capital, o reforço do capital de giro, e o aumento do ritmo dos investimentos em plantio para atingir a capacidade plena de moagem. Parte dos recursos serão também destinados para investimentos na atualização tecnológica da nossa planta industrial”, afirma Mazuca Filho (Money Times, 31/1/22)