As usinas do Centro-Sul do Brasil moeram 714,01 mil toneladas de cana-de-açúcar na segunda quinzena de janeiro, referente à safra 2023/24, em comparação com as 307,30 mil toneladas em igual período de 2023. O resultado representou alta anual de 132,35%, informa a União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica), em levantamento quinzenal divulgado nesta quinta-feira.
Conforme relatório da Unica, operaram na segunda quinzena de janeiro 21 unidades produtoras na região Centro-Sul, sendo seis unidades com processamento de cana, sete empresas que fabricam etanol a partir do milho e oito usinas flex. No mesmo período, na safra 22/23, operaram 13 unidades produtoras. Ao fim da quinzena, uma unidade encerrou a moagem, enquanto no acumulado já se contabilizam 249 unidades. No ciclo anterior, até 1º de fevereiro, 251 usinas haviam terminado o seu período de processamento.
Com relação à qualidade da matéria-prima, o nível de Açúcares Totais Recuperáveis (ATR) registrado na segunda quinzena de janeiro foi de 117,72 kg por tonelada de cana, em comparação com 131,81 kg por tonelada no igual período da safra 2022/23, queda de 10,69%.
A produção de açúcar na segunda metade de janeiro atingiu 28 mil toneladas, o que corresponde a um aumento de 68,48% em comparação com o volume registrado em igual período da safra 2022/23 (17 mil toneladas).
Na segunda quinzena de janeiro, 313,39 milhões de litros (+46,91%) de etanol foram fabricados pelas unidades. Do volume total produzido, o etanol hidratado alcançou 218,96 milhões de litros (+113,28%), enquanto a produção de etanol anidro totalizou 94,43 milhões de litros (+14,66%).
Da produção total de etanol registrada na primeira quinzena de janeiro, 89% foram provenientes do milho, cuja produção foi de 280,10 milhões de litros neste ano, contra 200,65 milhões de litros no igual período do ciclo 22/23, o que representou aumento de 39,60% (Broadcast, 15/2/24)