Os contratos futuros de açúcar bruto na ICE atingiram uma máxima de seis anos nesta terça-feira, devido às preocupações contínuas com o aperto na oferta, destacadas por uma piora nas perspectivas de produção na Índia.
O açúcar bruto de março fechou em alta de 0,55 centavos, ou 2,6%, a 21,76 centavos de dólar por libra-peso, após atingir seu maior nível desde o final de 2016, a 21,82 centavos.
A Índia, o segundo maior exportador mundial de açúcar, deve produzir 34 milhões de toneladas do adoçante em 2022/23, uma queda de 7% em relação à previsão anterior, disse um importante órgão comercial.
Operadores disseram que os preços do açúcar estavam sendo impulsionados por essa perspectiva de produção, juntamente com as preocupações de que o maior exportador, o Brasil, também poderia produzir menos se sua política energética melhorar a lucratividade do etanol.
O Ministério da Fazenda brasileiro disse que espera que os impostos federais sobre os combustíveis sejam restabelecidos em março, o que beneficiaria o etanol.
Um déficit global de açúcar de 1,01 milhão de toneladas é projetado para a temporada 2023/24, encerrando uma série de três superávits consecutivos, disse análise da Green Pool.
O açúcar branco de março subiu 12,00 dólares, ou 2,1%, para 580,70 dólares a tonelada.