O escritório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) em Guangzhou manteve a estimativa de importação de açúcar pela China na safra 2023/24 – de outubro a setembro – em 4,6 milhões de toneladas.
Já no ciclo 2024/25, o país deve importar 5 milhões de toneladas, de acordo com estimativa do USDA, uma vez que, apesar da projeção de produção maior, será necessário preencher a lacuna entre oferta e demanda, disse a agência.
“Se os preços mundiais caírem conforme previsto, espera-se que a China aumente as importações”, acrescentou. O Brasil é o principal fornecedor do adoçante para o país asiático, com cerca de 80% das importações.
A projeção de produção da commodity pela China foi reduzida de 10 milhões de toneladas para 9,9 milhões de toneladas na temporada 2023/24, em virtude do baixo teor de açúcar na cana cultivada em Guangxi, segundo o USDA. Entretanto, para 2024/25, o volume produzido deve alcançar 10,4 milhões de toneladas, já que as áreas plantadas de cana e de beterraba devem aumentar, disse a agência. O consumo da China é estimado pelo USDA em 15,6 milhões de toneladas na safra 2023/24 e em 15,7 milhões de toneladas em 2024/25 (Broadcast, 22/4/24)
