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Ministra quer que reforma tributária considere mecanismos de baixo carbono

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Ministra do Meio Ambiente diz que pasta quer consolidar o Brasil no mercado de carbono regulado.

A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, defendeu nesta quinta-feira (6) que uma segunda etapa da reforma tributária adote instrumentos que estimulem a economia de baixo carbono.

De acordo com Marina, que participou do evento Brazil Investment Forum do Bradesco BBI, a pasta trabalha com a ideia de consolidar o Brasil como player em um mercado de carbono regulado, apesar dos apelos para que o país entre na modalidade como voluntário. Segundo ela, o Brasil quer estar entre os “top 10” do mundo no mercado de carbono.

A ministra também adiantou que o ministério pretende lançar já em maio a retomada do Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDam).

Abandonado durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro, o plano passa por uma reestruturação sob o comando de Marina para o relançamento.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assumiu seu terceiro mandato sob a promessa de garantir que a sustentabilidade sirva como uma das bases para a tomada de decisões no governo.

Marina também relatou ter sugerido ao ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, transformar o Plano Safra em um programa de agricultura de baixo carbono, com um cronograma.

Afirmou, ainda, que a pasta trabalha na ampliação das concessões florestais para áreas degradadas em território público (Folha de S.Paulo, 7/4/23)

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