Ministro de Minas e Energia tenta viabilizar política para dar segurança a projetos; empresas dos EUA e da Alemanha têm projetos.
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira corre contra o relógio para viabilizar a política de transição energética e de fomento à produção do hidrogênio verde para evitar que ao menos R$ 20 bilhões em investimentos migrem para os EUA, que abriram os cofres de incentivos para empresas do gênero.
Nesta quinta (3), Silveira recebeu representantes da gigante Shell. Disseram-se interessados em construir fábricas de hidrogênio verde no Nordeste e de gás natural. Também planejam explorar a produção offshore (no mar).
Ouviram do ministro que a nova política sairá em agosto, junto com a política pública de transição energética.
O vice-chanceler da Alemanha também esteve com o ministro para viabilizar investimentos na área. Empresas alemãs escolheram o Nordeste para a instalação de fábricas movida a energia limpa (eólica e solar).
A ideia apresentada ao governo é de que o governo alemão poderá financiar a construção do parque industrial. O pagamento seria feito com parte da energia produzida (Folha, 4/8/23)
