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Produtividade da cana no Centro-Sul cresce 26% em maio, aponta CTC

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Qualidade da matéria-prima se mantém próxima à da safra passada na maioria das regiões, segundo boletim “De Olho na Safra”

A produtividade dos canaviais colhidos no mês de maio no Centro-Sul cresceu em média 26% em relação ao mesmo mês da safra passada, passando de 75,5 TCH (toneladas de cana por hectare) para 95.3 TCH, segundo o Boletim de Olho na Safra divulgado hoje pelo Centro de Tecnologia Canavieira (CTC).

A safra 2023/24 vem sendo marcada pela retomada de produtividade em todas as regiões do Centro-Sul, pela colheita de canaviais mais jovens menor estágio médio de corte e chuvas acima da média na maioria das regiões.

No acumulado da safra 2023/2024, a produtividade média da região cresceu 23,8%, passando de 74,2 TCH (2022/23) para 91,9 TCH (2023/24).

O destaque é para região de Araçatuba (SP), que apresentou ganho de produtividade de 43% no mês de maio e de 39% no acumulado da safra, em consequência da boa distribuição de chuvas aliada à colheita de canaviais mais jovens.

A qualidade da matéria prima (ATR) se manteve igual à observada em 2022 em praticamente todas as regiões do Centro-Sul. Na média, os canaviais da região estão apresentando cerca de 1,5kg de ATR/ton a mais do que na safra passada, o que representa uma variação de aproximadamente 1,3% no acumulado do período.

Sobre o CTC

O CTC – Centro de Tecnologia Canavieira é uma empresa de biotecnologia e inovação, líder global em ciência da cana-de-açúcar. Tem um dos maiores bancos de germoplasma de cana-de-açúcar do mundo, com mais de 5 mil variedades.

Nos laboratórios em Piracicaba (SP) e Saint-Louis (Missouri-EUA), as equipes de cientistas desenvolvem trabalhos de ponta em melhoramento genético e engenharia genética. O portfólio da companhia reúne variedades de cana de alta produtividade e resistentes a pragas.

Criado em 1969, o CTC contribuiu nestes 54 anos de história para o avanço tecnológico do agronegócio nacional e a competitividade do setor sucroenergético, levando o Brasil à liderança mundial do setor, aumentando a produtividade para atendimento da demanda mundial de açúcar, proporcionando visibilidade ao etanol como um dos mais importantes biocombustíveis do mundo e a cogeração de energia através do processamento da palha da cana de açúcar (bioeletricidade).

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