Setor pede que tributação diferenciada seja esclarecida, enquanto bancada do agro é estratégico para aprovação do texto da reforma.
Reformular o formato de tributação no país é complexo, por envolver diferentes setores, níveis governamentais e interesses econômicos. O agronegócio também tem sua complexidade e agora o momento é de buscar convergências entre a demanda setorial e a necessidade de aprovar a reforma tributária.
O modelo proposto cria um imposto sobre valor adicionado (IVA), separado entre União e estados e municípios. Baseado em práticas mundiais, como na União Europeia, Canadá, Austrália e Japão, o formato de tributação quer evitar a cobrança acumulada de impostos em diferentes etapas, a fim de maior transparência com um valor único cobrado ao final da cadeia produtiva.
No texto apresentado nesta quinta-feira, 22, pelo relator da Reforma Tributária, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), já está previsto que produção rural terá tratamento diferenciado, com alíquotas menores do que a alíquota-padrão. Ainda assim, o agronegócio permanece com dúvidas sobre as mudanças na prática (Portal Revista Exame, 23/6/23)