Média dos canaviais aumenta de 68 ton/ha, em 2021/2022, para 73 ton/ha em 2022/2023
A safra 2022/23 está sendo marcada pela recuperação da produtividade agrícola dos canaviais, devido principalmente ao maior volume e melhor distribuição das chuvas registrado na maioria das regiões produtoras de cana-de-açúcar.
Os números constam do Boletim de Olho na Safra, divulgado hoje pelo Centro de Tecnologia Canavieira (CTC). No acumulado abril a novembro deste ano, houve um avanço de 7,5% em TCH (Toneladas de Cana por Hectare) em relação ao mesmo período da safra 2021/2022, passadno de 68 ton/ha para 73 ton/ha.
Regionalmente, as produtividades foram praticamente todas superiores às registradas na safra passada, com exceção de Mato Grosso do Sul (-1,6%). Os destaques positivos foram de São José do Rio Preto (+20,8), Araçatuba (+15,6) e São Paulo (+10,6).
Em novembro, a média da produtividade dos canaviais na região Centro-Sul saltou de 122,9 toneladas de cana por hectare para 133,6 ton/ha, 8,7% a mais do que no mesmo mês da safra 2021/2022.
Qualidade da matéria-prima No acumulado abril a novembro, a qualidade de matéria-prima (ATR) foi praticamente igual à da safra anterior, variando menos de 0,5% em relação à 2021 (de 137,6 kg/tc para 137,4 kg/tc). Destacam-se com ATR superior ao ciclo anterior as regiões de Goiás e Minas Gerais, que tiveram aumento no acúmulo de sacarose principalmente devido ao regime hídrico que não foi tão expressivo nessas localidades.
Sobre o CTC
O CTC – Centro de Tecnologia Canavieira é uma empresa de biotecnologia e inovação, líder global em ciência da cana-de-açúcar. Tem o maior banco de germoplasma de cana-de-açúcar do mundo, com mais de 4 mil variedades. Nos laboratórios em Piracicaba (SP) e Saint-Louis (Missouri-EUA), as equipes de cientistas desenvolvem trabalhos de ponta em melhoramento e engenharia genética. O portfólio da companhia reúne variedades de cana de alta produtividade e resistentes a pragas. Criado em 1969, CTC contribuiu nestes 50 anos de história para o avanço tecnológico do agronegócio nacional e a competitividade do setor sucroenergético, levando o Brasil à liderança mundial do setor, aumentando a produtividade para atendimento da demanda mundial de açúcar, proporcionando visibilidade ao etanol como um dos mais importantes biocombustíveis do mundo e a cogeração através do processamento da biomassa da cana (bioeletricidade).