O governo de São Paulo defendeu que o mundo deve fomentar o uso de bioenergia e do etanol de segunda geração. A afirmação ocorreu durante palestra no Climate Action Hub, na COP 27, realizada em Sharm El Sheik no Egito.
“A bioenergia e o etanol de segunda geração são essenciais para a transição energética e descarbonização, pois aumentam a oferta de biocombustíveis e reduzem as emissões de carbono” afirmou o Secretário Estadual de Infraestrutura e Meio Ambiente, Fernando Chucre.
O etanol de segunda geração (também conhecido como etanol
celulósico) é gerado a partir dos subprodutos da produção de etanol e açúcar (palha e bagaço) e possibilita um incremento da produção do biocombustível em até 50%, sem aumento da área cultivada. Além disso, sua utilização promove uma redução de emissões superior a 90% quando substitui a gasolina.
“A utilização do etanol celulósico atrai investimentos para o campo, contribui com o aumento da eficiência da cadeia produtiva e estimula a economia circular, ao mesmo tempo que amplia a oferta nacional de biocombustíveis e substitui a gasolina em veículos leves, acelerando a descarbonização”, finalizou Chucre.
No Estado de São Paulo, com uma planta dedicada à produção do etanol de segunda geração em operação, três em construção e outras cinco novas unidades recentemente anunciadas, a Raízen, empresa brasileira de produção e comercialização de etanol, açúcar, combustíveis e bioenergia, é a única produtora de E2G em escala industrial do mundo.
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