A administração de Joe Biden anunciou um plano para liberar aproximadamente um milhão de barris de petróleo por dia das reservas estratégicas dos Estados Unidos.
Até 180 milhões de barris poderiam ser liberados durante alguns meses. O plano é usar as reservas para combater a inflação dos combustíveis, que foi acelerada pela forte valorização da matéria-prima a partir do início da invasão da Rússia à Ucrânia.
É a maior liberação de estoques de petróleo da história, segundo informação atribuída à RBC Capital pelo The Wall Street Journal.
Os americanos também planejam liderar outros países na liberação das suas reservas estratégicas, o que ampliaria de forma maciça a oferta e pressionaria a queda dos preços.
Com isso, os preços do petróleo mergulhavam 4,88% no início da noite desta quinta. O barril Brent era negociado a US$ 107,91 (R$ 511,19).
A notícia da liberação de estoques foi a principal responsável pela queda da commodity no mercado internacional nesta quinta, segundo Ilan Arbetman, analista da Ativa Investimentos.
A valorização do petróleo no último mês, atingindo as cotações máximas desde 2008, é um dos principais sintomas sobre a visão do mercado de que as sanções à Rússia, um dos principais exportadores, podem reduzir a oferta por um longo período, dando fôlego para a alta da inflação global (Folha de S.Paulo, 1/4/22)