Por Vitória Pitanga
Ao longo do ano, de janeiro a outubro, o número de exportações de produtos agropecuários avançaram para 57 novos mercados. Isso se deu ao fato do Brasil ter recebido autorizações sanitárias, enviadas por cada país parceiro do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).
Essas autorizações fizeram parte de uma elaboração de informações técnicas e negociações internacionais, de acordo com requisitos sanitários e fitossanitários que permitiram a exportação de novas mercadorias e parcerias em 2023.
O secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, Roberto Perosa, ressalta a ampliação da participação de produtos agropecuários brasileiros no comércio internacional.
“As diferentes cadeias agropecuárias podem se beneficiar dos novos acessos, os quais se convertem em desenvolvimento com sustentabilidade para todos os envolvidos. E ainda geração de renda e riqueza para o Brasil e o setor”, comentou.
A suspensão do embargo à importação de carne bovina brasileira na China, também foi uma das conquistas esse ano, após a confirmação de um caso isolado e atípico de Encefalopatia Espongiforme Bovina (mal da “vaca louca”).
Além disso, o Brasil recebeu o reconhecimento da certificação oficial de qualidade do algodão brasileiro ao mercado chinês.
Exportações: Quais países foram inclusos?
Dentre as principais exportações, destacam-se a comercialização de carnes bovina e suína brasileiras para o México e República Dominicana, respectivamente.
Para o Egito, a comercialização de destaque veio do algodão brasileiro, além de frutos de mamão “papaya”, que também foram comercializados em grandes demandas no Chile.
No Chile e em Cuba, foram celebrados acordo de cooperação para adoção do sistema de “pre-listing” para habilitação de estabelecimentos exportadores.
Já no Reino Unido, houve a retomada plena do sistema de habilitação de estabelecimentos pela autoridade do país exportador (pre-listing) e a retirada dos controles reforçados na inspeção britânica de carregamentos de produtos de origem animal do Brasil.
