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Raízen tem espaço para lucrar com açúcar e esquecer o etanol no 2T23

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Por Lucas Eurico Simões

Os resultados da Raízen (RAIZ4) no segundo trimestre do ano (2T23) devem oscilar entre o bom desempenho de lucro da divisão de açúcar, enquanto o fiasco do etanol pode significar forte queda dos volumes vendidos, conforme o Itaú BBA.

Contudo, o banco ainda enxerga espaço significativo de valorização para a produtora de açúcar e etanol, reiterando a compra com preço-alvo de R$ 5 nos próximos 12 meses.

Por isso, a Raízen tem um desconto de quase 30% para buscar no período, considerando a cotação atual próxima de R$ 4.

“A divisão de açúcar da Raízen se aproveita, tanto de volumes antecipados acima das projeções, quanto do maior preço da commodity no mercado internacional. Assim, o ebitda do negócio deve somar R$ 866 milhões, salto de 52% no 2T23″, escreve o banco em relatório a clientes.

Venda de etanol

Entretanto, a divisão de renováveis da companhia deve ter revés com a mudança de estratégia na venda de etanol.

Logo, a Raízen pode reduzir os volumes vendidos porque os preços do biocombustível estão em baixa. O ebitda do negócio deve totalizar R$ 575 milhões, queda de 50% na base anual.

Dessa maneira, o Itaú BBA estima que o ebitda consolidado da Raízen atinja R$ 2,62 bilhões no trimestre, o que representa quase 20% do guidance da companhia no indicador. A empresa divulga resultados do 2T23 no dia próximo dia 14 de agosto (Money Times, 8/8/23)

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