Vigilância remota é feita por equipamentos capazes de detectar os menores sinais de fumaça ou fogo. Diariamente, são analisados mais de 550 mil hectares.
Uma usina em Serrana (SP) está utilizando inteligência artificial para monitorar a plantação de cana-de-açúcar e áreas vizinhas para evitar focos de incêndio. São mais de 550 mil hectares analisados diariamente.
A vigilância remota é feita por equipamentos capazes de detectar os menores sinais de fumaça ou fogo. As imagens são acompanhadas em tempo real em uma central de monitoramento e o programa emite alertas quando detecta algum perigo.
“São padrões de imagem, a inteligência artificial entende padrões de imagem. Padrões de fumaça, a coloração, padrões de luzes. E ela vai, cada vez mais, se treinando e dando alertas quando identifica um padrão semelhante a um foco de incêndio”, diz Daniel Alves, gerente de logística e tecnologia.
Com a tecnologia, o combate aos incêndios ganhou agilidade, uma vez que, assim que um foco é confirmado, a brigada é acionada para combater o fogo logo no começo, quando as chances são melhores.
“Quanto mais rápido a gente conseguir direcionar nossa equipe de combate ao incêndio, a chance de sucesso é maior”, explica Alves.
Sistema com inteligência artificial identifica focos de incêndio e ajuda no combate às chamas — Foto: Valdinei Malaguti/EPTV
Assistente administrativo, Angela Maria dos Santos é que vê o alerta que aparece na tela do computador e aciona a brigada.
“A gente analisa se se trata de algum fogo que possa causar algum prejuízo. Surge o alerta, aparece a foto no sistema e a gente vai localizar no sistema” (G1, 26/7/25)
