A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) manifesta preocupação com a decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de impor tarifa de 50% sobre produtos brasileiros. A medida, comunicada por meio de carta oficial enviada ao governo brasileiro, representa um alerta ao equilíbrio das relações comerciais e políticas entre os dois países.
A nova alíquota produz reflexos diretos e atingem o agronegócio nacional, com impactos no câmbio, no consequente aumento do custo de insumos importados e na competitividade das exportações brasileiras.
Diante desse cenário, a FPA defende uma resposta firme e estratégica: é momento de cautela, diplomacia afiada e presença ativa do Brasil na mesa de negociações.
A FPA reitera a importância de fortalecer as tratativas bilaterais, sem isolar o Brasil perante as negociações. A diplomacia é o caminho mais estratégico para a retomada das tratativas (Assessoria de Comunicação, 9/7/25)
Tereza Cristina diz que Brasil tem meios para negociar tarifa; frente do agro fala em ‘cautela’

Impacto econômico de tarifa dos EUA sobre Brasil pode ser forte, mas limitado no curto prazo.
Tendência é que País redirecione produtos para outros países, como a China; setores como siderurgia e aviação podem ser mais afetados. Crédito: Alvaro Gribel/Estadão A senadora e vice-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), Tereza Cristina (PP-MS), defendeu que as instituições brasileiras precisam ter “calma e equilíbrio” após os Estados Unidos anunciarem a imposição de tarifa de 50% sobre produtos brasileiros.
“A nossa diplomacia deve cuidar dos altos interesses do Estado brasileiro. Brasil e Estados Unidos têm longa parceria e seus povos não devem ser penalizados. Ambos têm instrumentos legais para colocar à mesa de negociação nos próximos 22 dias”, disse a senadora em nota ao Estadão/Broadcast.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou mais cedo que os EUA vão impor tarifa de 50% sobre os produtos importados do Brasil a partir de 1º de agosto. Trata-se da mais alta alíquota divulgada a partir de cartas enviadas pelo republicano aos países desde o início desta semana.
Já a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) pediu “cautela e diplomacia firme” ao governo brasileiro. “A FPA manifesta preocupação com a decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de impor tarifa de 50% sobre produtos brasileiros. A medida, comunicada por meio de carta oficial enviada ao governo brasileiro, representa um alerta ao equilíbrio das relações comerciais e políticas entre os dois países”, disse a bancada da agropecuária em nota.
A FPA avalia que a nova alíquota vai produzir reflexos diretos que atingem o agronegócio nacional. “Com impactos no câmbio, no consequente aumento do custo de insumos importados e na competitividade das exportações brasileiras. Diante desse cenário, a FPA defende uma resposta firme e estratégica: é momento de cautela, diplomacia afiada e presença ativa do Brasil na mesa de negociações”, defendeu a FPA na nota.