O Brasil exportou em julho 2,975 milhões de toneladas de açúcares e melaços, 3,5% acima de igual mês de 2022, quando embarcou 2,875 milhões de toneladas. O volume, no entanto, foi menor do que o registrado em junho deste ano, de 3,082 milhões de toneladas.
Já a receita ficou 30% acima da comparação anual, com US$ 1,494 bilhão no último mês, ante US$ 1,150 bilhão em julho do ano passado. O resultado ficou acima também do faturamento de junho, de R$ 1,48 bilhão. Os dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), foram divulgados nesta tarde e consideram 21 dias úteis.
O avanço da moagem da cana-de-açúcar do Centro-Sul na safra 2023/24 (abril de 2023 a março de 2024) pode ter ajudado a elevar os volumes enviados ao exterior. Em contrapartida, mesmo com o aumento da oferta brasileira, a disponibilidade do adoçante segue limitada no mercado externo, o que impulsiona os preços.
No acumulado do ano, o País exportou 14,599 milhões de toneladas de açúcar. A receita no período foi de US$ 6,84 bilhões. Os resultados representam avanço de 15,3% no volume, ante 12,66 milhões de toneladas de janeiro a julho de 2022, e alta de 37% na receita, em comparação com US$ 4,99 bilhões no mesmo intervalo (Broadcast, 1/8/23)