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Inpasa e Amaggi: Investimentos de R$ 12 bi em usinas de etanol de milho

Primeiro investimento deve ser de R$ 2,5 bilhões em Rondonópolis (MT). Outras quatro unidades que estão nos planos devem demandar valor semelhante.

A Inpasa, maior produtora de etanol de milho do Brasil, e a Amaggi, anunciaram a criação de uma joint venture para erguer ao menos cinco usinas de etanol de milho no país. O Valor apurou que o primeiro investimento deverá ser de R$ 2,5 bilhões em Rondonópolis (MT).

Este deve ser o valor médio para erguer cada uma das usinas, considerando que elas terão capacidade inicial de processar aproximadamente 2 milhões de toneladas de milho por ano. A princípio, os recursos para o primeiro investimento deverão ser investidos apenas com o caixa das companhias, sem contratação de financiamento, segundo uma fonte próxima às duas empresas.

Das cinco unidades, ao menos três deverão ser em Mato Grosso, nos municípios de Querência e Campo Novo do Parecis — as mesmas cidades onda a FS, segunda maior produtora de etanol de milho do país, tem suas fábricas. A joint venture vai avaliar onde erguer as outras duas unidades. De acordo com essa mesma fonte, estão no radar municípios em Tocantins, Goiás e São Paulo.

Com parceria, Amaggi entra no etanol de milho

A parceria foi a forma que a Amaggi encontrou para entrar no mercado de etanol de milho, após perder a primeira onda de investimentos no setor. Para começar no segmento, preferiu fazer uma sociedade com uma empresa que já tinha conhecimento operacional e financeiro deste mercado.

Embora seja uma grande produtora de milho, a Amaggi não deverá ser a única fornecedora do grão para as usinas, mas deverá contribuir com biomassa de eucalipto para a geração de energia, segundo essa fonte.

A Amaggi já tem fazendas de plantio de eucalipto que poderá ser destinado para alimentar as caldeiras das plantas de geração de energia. Já a Inpasa ainda está desenvolvendo seus primeiros projetos de biomassa.

Em nota, a Amaggi afirmou que “a criação da nova empresa está sujeita à aprovação das autoridades concorrenciais brasileiras, conforme determina a legislação vigente e será formalizada assim que concluídas essas formalidades” (Globo Rural, 29/8/25)

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