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Lucro líquido do CTC cresce 15,3%, alcançando R$ 49,2 milhões no 1T26

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Companhia manteve ritmo de crescimento com alta de receita, lucro e investimentos estratégicos em pesquisa e inovação

O CTC (Centro de Tecnologia Canavieira), listado no segmento BOVESPA MAIS (CTCA3), apresentou resultados financeiros e operacionais robustos no primeiro trimestre da safra 25/26 (1T26), reforçando sua posição de liderança na transformação tecnológica da cadeia da cana-de-açúcarpor meio de soluções de biotecnologia e genética.

O lucro líquido no 1T26 foi de R$ 49,2 milhões, 15,3% superior ao de igual período da safra passada, com margem líquida consistente de 44,5%. A receita líquida alcançou R$ 110,6 milhões, representando um crescimento de 16,3% em relação a de 1T25. O EBITDA somou R$ 54,4 milhões, alta de 8,8% frente a igual período da temporada passada.

Para César Barros, CEO do CTC, o crescimento da receita reflete a eficácia da estratégia de inovação e o fortalecimento do portfólio, que inclui 81% de área plantada com variedades lançadas recentemente. “Isso demonstra a adoção crescente de materiais mais produtivos e tecnologicamente avançados, indicativo da efetividade das soluções entregues”, diz Barros.

Apesar da retração da cana-de-açúcar no 1T26, o CTC ampliou o “share” de plantio em 3 pontos percentuais, avançando de 25% para 28%.

Líder da ciência da cana-de-açúcar, os investimentos em pesquisa e desenvolvimento da companhia também aceleraram, totalizando R$ 58,3 milhões no trimestre,52,7% da receita líquida e 25% superior ao valor de 1T25,alicerçados em três frentes estratégicas: 1- O programa de melhoramento genético; 2- O portfólio biotecnológico, com destaque para a plataforma VerdPRO2 e 3- O projeto de sementes sintéticas.

Na área de melhoramento genético, foram realizados mais de 1.700 cruzamentos na campanha de 2025, com uso de dados genômicos. Na biotecnologia, dois projetos avançaram para a fase de seleção em campo, e os experimentos de sementes sintéticas foram iniciados em 11 localidades.

Em biotecnologia, o CTC seguiu avançando com os 12 projetos de VerdPRO2, com a tecnologia combinando a resistência a praga e tolerância a herbicida avançando para fase de seleção em campo em duas variedades.

“O investimento em capital (Capex) atingiu R$ 22,1 milhões, um aumento de 306,5% em relação ao ano anterior, impulsionado pelo início das obras da planta demonstrativa de sementes sintéticas, um marco para a industrialização dessa tecnologia inovadora”, diz Paulo Geraldo Polezi, diretor Financeiro e de Relações com os Investidores do CTC.

Apesar dos desafios macroeconômicos e climáticos, que impactam a moagem e a qualidade da matéria-prima, o CTC mantém foco na geração de valor sustentável. A companhia registrou caixa líquido de R$ 398,7 milhões, garantindo flexibilidade financeira para avançar em projetos estratégicos.

Além disso, foram aprovados dividendos de R$ 50,1 milhões e uma capitalização de R$ 250 milhões para fortalecer a estrutura de capital, preparando a empresa para o crescimento planejado nos próximos anos.

“O CTC reforça seu compromisso com clientes, colaboradores e acionistas na construção de um ciclo de crescimento pautado na tecnologia, sustentabilidade e geração de valor para todos os envolvidos”, diz Polezi.

O plano estratégico da companhia é dobrar a produtividade dos canaviais até 2040, com novas tecnologias para acelerar o desenvolvimento sustentável da cana-de-açúcar no Brasil.

Sobre o CTC

O CTC – Centro de Tecnologia Canavieira é uma empresa de biotecnologia e inovação, líder global em ciência da cana-de-açúcar. É o maior banco de germoplasma de cana-de-açúcar do mundo, com mais de 5 mil variedades. Nos laboratórios em Piracicaba (SP) e Saint-Louis (Missouri-EUA), as equipes de cientistas desenvolvem trabalhos de ponta em melhoramento e engenharia genética. O portfólio da companhia reúne variedades de cana de alta produtividade e resistentes a pragas.

Criado em 1969, CTC contribuiu nestes 50 anos de história para o avanço tecnológico do agronegócio nacional e a competitividade do setor sucroenergético, levando o Brasil à liderança mundial do setor, aumentando a produtividade para atendimento da demanda mundial de açúcar, proporcionando visibilidade ao etanol como um dos mais importantes biocombustíveis do mundo e a cogeração através do processamento da palha da cana (bioeletricidade).

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