Ao regressar de Balneário Camboriú (SC), onde participou no último final de semana da Conferência de Ação Política Conservadora (CPAC Brasil), o presidente do Sindicato Rural, da Associação Rural de Ribeirão Preto e da Assovale – Associação Rural do Vale do Rio Pardo, Paulo Junqueira conclamou a atenção dos produtores rurais para as discussões que envolvem o projeto da Reforma Tributária em Brasília.
“Estamos bem representados e confiamos no deputado Federal Pedro Lupion (PP-PR), líder da Frente Parlamentar da Agricultura com atuação firme na Câmara Federal e da senadora e ex-ministra da Agricultura Tereza Cristina (PP-MS) no Senado Federal. Ambos trabalham a favor dos produtores rurais, diferentemente dos interesses do governo e dos seus representantes no Congresso Nacional” advertiu.
Dentre os “nós que precisam ser desatados”. Paulo Junqueira listou questões que envolvem a desoneração de impostos nos produtos que compõem a cesta básica, como o setor de carnes. “O agro sustenta nossa economia e as exportações trazem os recursos para manter os investimentos e a máquina governamental, cada vez mais inchada, cara, inoperante e que estimula as ações, como o do movimento criminoso dos “sem terra” e cria embaraços como o “Marco Temporal”. Afinal, a que servem este tipo de agenda do governo Lula?”, indaga.
Durante sua participação na Conferência de Ação Política Conservadora, em Balneário Camboriú, Paulo Junqueira que lidera a chapa de oposição na Federação da Agricultura do Estado de São Paulo – Faesp/Senar e busca por fim ao ciclo que tenta manter a família de Fábio de Salles Meirelles há meio século no comando da entidade de representação dos produtores rurais paulistas, se reuniu com várias lideranças políticas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, o presidente da Argentina Javier Milei, os governadores Tarcísio de Freitas de São Paulo e Jorginho Mello de Santa Catarina, além de senadores e deputados federais, dentre outras autoridades, lideranças e personalidades.
“Há um consenso de que o agro tem importante protagonismo e relevância para acabar com a fome no mundo. A tecnologia desenvolvida pelos produtores rurais brasileiros deve ser democratizada com os produtores de outros países e a política deve estar a serviço deste objetivo.
Infelizmente isto não acontece e os governantes criam muitas vezes embaraços com cunho ideológico que não levam a nada”, lamentou.
Nos encontros oficiais que manteve durante o evento em Balneário Camboriú, Paulo Junqueira ressaltou o avanço tecnológico do agro brasileiro alavancado pela tecnologia 5.0, que inclui a inteligência artificial, pelos biocombustíveis (etanol, biodiesel, bioenergia, biogás e agora também o hidrogênio verde) e pelos bioinsumos. “Os produtores rurais brasileiros são os protagonistas globais do agro moderno, eficiente e que respeita o meio ambiente”, destacou (Da Redação, 9/7/24)
